Cronica escrita por José Augusto Roth - particpou em eventos de 1968 a 1973 onde depois foi resider em São Paulo.
Rallye nos pampas os anos de pioneirismo - O grande interesse dos gauchos pelos rallyes foi despertado dois dois grandes eventos em 1968 e 1969 como o Rallye Ipiranga,quando sentimos nossos brios feridosao ver serem entregue de mão beijada aos páulistas 2 flamentes veiculos do ano, um Kharamann Ghia em 1968 e um Ford Corcel em 1969.
Naquela época pouco ou quase nada se conhecia de rallye, apenas algumas provas isoladas eram realizadas de brincadeiras por seletos grupos de associados do British Club e algumas associações de classe.
A Ipiranga deu o grande impulso, e a partir de 1970 iniciou o Campeonato Gaucho, já com o Clube Porto Alegre de Rallye em plena atividade.
Um pequeno grupo, reunia-se a tarde, para trocar idéias sobre as provas, percursos e preparação dos carros. A partir desses encontros é que foi fundado o que ficou famoso o CPR.
Muitos diziam que o bom do rallye era o "antes" e o "depois"
"Antes", porque era o periodo que antecedia as provas.
"Depois" era aquela expectativa da festa de encerramento com a divulgação dos resultados.
Os carros em que se participava eram normais de passeios, que na segunda feira se usava para ir ao trabalho ou com que as esposas faziam compras no supermercado e/o levavam os filhos para a escola
Tudo era bem amadorista, com muita improvisação e creatividade. dando margem ao surgimento de autênticos gênios inventores com as idéias mais curiosas e inéditas
Muitos lugares até então desconhecidos passaram parte de nossos roteiros, sempre com muitas pessoas à beira das estradas, assistondo a passgem dos "bolidos" com seus tripulantes endiabrados.
Não foram poucas as ocasiões em que galinhas e vacas foram atropeladas.
Teve um rallye em que as médias eram tão baixas que os habitantes se decepcionaram e manifestaram suas indignações atirando "bosta de vaca nos carros"
